quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Dexter | Review – 8×02: Every Silver Lining

Dexter-8x02
Posso dizer que a revelação rápida do envolvimento de Dra. Vogel com a criação do código de Dexter foi uma sacada de mestre dos roteiristas. É muito legal ver quase todas as cartas na mesa logo de cara e não se arrastando durante a temporada.

Nos apresentam uma mulher extremamente inteligente que consegue envolver Dexter de forma fascinante ao expor como tem um papel importante em sua formação. Michael C. Hall é um ator extraordinário que interage com Charlotte Rampling em um jogo de ‘vamos ver onde isso vai dar’ delicioso. Estamos apenas no segundo episódio e já nos foi entregue um monte de informações valiosas de forma cursiva e intrigante, mesmo que várias delas sejam flashs de temporadas passadas, nada se perde tudo se encaixa.
Dexter - Review
Arrisco-me a dizer que essa vibe mãe e filho entre ele e Dra. Vogel vai conduzir Dexter a repensar sua condição de psicopata e ele fará descobertas perturbadoras. Acredito que quem viu o episódio fica se perguntando se a avaliação de psicopatia está mesmo correta, ou se ele tivesse recebido outro tipo de atenção e, sei lá, tratamento, ele seria o mesmo. Porque, como é de conhecimento de todos, os psicopatas não são capazes de mostrar empatia ou se importar com os outros, como se explica então as ações de Dexter? Autopreservação? Acho que não, mas ainda não sei o que dizer. Lembro que fiquei extremamente decepcionada com a entrada de uma ‘paixão’ na vida de Dexter. Mesmo ela tendo os mesmos desejos e estilo de vida, não consegui digerir o plot, mas agora começo a ligar os pontinhos e perceber que tem um algo mais bem interessante aí pela frente.
O resto do elenco não acrescentou significância ainda. Jamie e Batista protagonizaram o momento mais ridículo do episódio quando nos atiraram na cara uma cena de novela mexicana! E o outro lá (Quinn) que não quer crescer na vida profissional, não se desvencilha da ex (Deb) e causa ciúme em Jamie, ciúme mexicano (apesar dos irmãos serem cubanos). Eu quase ri. Mas eu ri mesmo foi da invasão de Dexter a casa do Sussman (suspeito de ser o serial killer) onde ele encontrou um lugar digno de um psicopata organizado e metódico e ainda o comparou com sua própria casa olhando de soslaio o ar-condicionado e dizendo – namm. Isso sim foi sutil e hilário.
Dexter - Review
plot de Deb começou a ficar interessante depois que temos a prova definitiva de que a Debra Morgan – policial modelo não existe mais. Ela deixou de ser apenas cúmplice e agora é uma assassina. Outra jogada de mestre dos roteiristas foi acabar com essa historinha que, como eu disse na review passada, era mixuruca demais. Briggs morreu, El Sapo (ou apelidinho ridículo) morreu também, e ponto. Agora Dexter encobre Deb que pira, enche a cara e …. bem… essas são cenas do próximo capítulo.
10 de julho de 2013 em Manicômio Séries

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