Mais um dia fatídico na mansão mais conhecido de Malibu e nos deparamos com Alan e sua chatice que a onze anos diverte o público, certo? Errado. No episódio dessa semana as piadinhas e trapalhices do Alan foram coadjuvantes do plot principal, a aposentadoria de Berta. Até que foi legalzinho de ver, já que não me deparei com o meu desafeto maior desta temporada: a filha do Charlie.
Após ver Alan importunar Walden nos questionamentos mais chatos possíveis sobre canecas, papel higiênico e o empregado mais chato do mundo, nos deparamos com Berta confortavelmente instalada na cama do Walden. Depois de dar um mau jeito nas costas e ser superficialmente examinada pelo quiroprático, ela não perde a oportunidade de tecer comentários depreciativos sobre Alan e ainda recebe ajuda, lógico, do melhor amigo dele e personagem mais avulso da série, e olha que é um dos protagonistas. Walden é aquele cara que era infantil, ficou chato e agora é … sei lá.. ninguém, pode ser? Mas quando Berta é sugestionada a se aposentar o clima muda e agora ela se exaspera a ponto de entrar em conflito com Walden. Ele faz a proposta de continuar pagando seu salário mesmo sem ela trabalhar por causa de sua saúde e idade e vemos Berta jogar na cara dele que trabalhou por cada centavo que ganhou e não é como ele que ficou milionário com uma ideia, não sabe o que é trabalhar para sobreviver. – Não preciso de sua esmola. Ouch. Ficou ofendida.
Então eles decidem entrevistar e contratar uma nova empregada. A primeira tentativa é com uma tal de Ellen. Que limonada deliciosa ela faz com o ingrediente secreto: LOOOVE. Por favor, só não parei de ver o episódio porque tinha que escrever essa review, mas foi a cena mais blá que já vi nessa nova geração de Two And a Half Men. Nem mesmo o apelo de fanática-religiosa pedindo ‘cura’ para a homossexualidade de Alan e Walden e a ameaça da condenação das almas ao inferno incidiu em simpatia, com certeza não teve graça, nenhuma! Veio a outra, Colleen, também perfeitinha no primeiro momento, mas que anda com armas da bolsa, muitas armas. Interessante que foi legal sim de ver as reações, mesmo sendo bem clichês.
Mas a última foi a melhor, a afrodescendente esquizofrênica que alimenta um auto preconceito, anda por aí conversando com o invisível Donnie e intimidou os dois na entrevista. Pois é, eu me diverti. No fim das contas eles vão atrás da Berta, porque enfim, se ela se demite de verdade como os outros a próxima a pedir demissão seria a sofrível audiência.
Não tem muito o que se dizer de uma série que repete a onze anos as mesmas tomadas, os mesmos cenários e, por que não, as mesmas piadas. O trabalho é árduo mas faço com muita satisfação porque criticar é comigo mesmo. Estou muito grata pela oportunidade de destilar minhas opiniões através das reviews de Two And A Half Men que anteriormente eram feitas pelo Jeferson. A partir de agora estaremos juntos todas as semanas possíveis.
Até o próximo episódio pessoal.
13 de outubro de 2013 em Manicômio Séries
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