
Na semana passada, o episódio terminou com a Root sequestrando a Shaw e prometendo-lhe um pouco de diversão, uma promessa que ela cumpriu esta semana. Acontece que a Superusuária precisava de uma ajudinha numa missão dada pela Machine. Depois de uma conversa, Shaw embarca na empreitada e vira parceira da Root num esquema bem misterioso, complexo e meio irracional que envolve a CIA. Enquanto Reese procura por Shaw depois de 8 horas sem dar notícia, Finch e Bear – lógico, estão numa missão de proteção. O novo CPF é de um investigador, o Sloan (Kirk Acevedo – OZ, Fringe) que trabalha procurando parentes herdeiros de pessoas que morreram. Mas agora ele está investigando a morte de seu irmão de criação, o Jason que foi supostamente vítima de overdose de heroína o que levantou suspeitas já que não era usuário.
Depois que Finch e Sloan acham o armazém cheio de informações criptografadas escritas nas paredes visíveis com luz negra, eles descobrem que o irmão do Sloan era, na verdade, um membro da Vigilância, o grupo de hackers que nós conhecemos há algumas semanas. Jason entrou em desacordo com seu líder Collier e então decidiu se entregar à CIA revelando tudo o que sabia em troca de proteção. A CIA forjou sua morte (isso está ficando comum nessa série ultimamente) e o prendeu como fonte/informante justamente onde, convenientemente, Shaw e Root estão esperando por ele. A máquina quer libertá-lo por qualquer motivo, porque ele pode ser necessário, como Root diz mais tarde.
É difícil descrever o que acontece no clímax do episódio, onde os 3 plots se encontram. As fontes sendo transportadas, a interceptação do veículo pelos membros da Vigilância, a intervenção de Reese e Shaw, Root ajudando Jason a fugir com uma nova identidade e uma conta bem recheada, o Sloan vendo seu irmão vivo, mesmo que por segundos, a fuga do Collier, tudo muito bem executado. Foi emocionante, não dá pra explicar, você que viu entende como me sinto.
Na semana passada tivemos HR, nesta semana vimos o retorno da Vigilância, duas ameaças que prometem muita emoção e reviravoltas. Mas agora o time machine tem uma nova aliada, a Root no melhor estilo Neal – White Collar com aquela tornozeleira. Espero cenas grandiosas entre Finch e a Superusuária que é mantida presa numa gaiola/mini-biblioteca Faraday, protegida de qualquer influência da Machine, só não se sabe até quando. A Root é uma psicótica diferente da Shaw. É aquela pessoa obcecada, numa paixão louca, que executa todos os comandos sem questionar com um sorrisinho sacana no rosto. Ela arrisca sem medo, confia totalmente no cronograma da Machineque, vamos reconhecer, ajudou bem mais ela do que o próprio Harold e equipe, magoei…Mais uma camada de complexidade para deixar nossa série mais deliciosa.
Para completar tivemos a participação, mesmo que mínima do Fusco, que tem seu envolvimento com a HR em off, por enquanto, e um pouquinho da nova parceria entre Carter e Laskey. Descobrimos que o rapaz é russo, uma estratégia da HR de manter o controle e ainda fechar parceria com a máfia russa. Senti que a Carter vai fazer com ele o mesmo que o Reese fez com o Fusco na primeira temporada, um recrutamento meio que forçado.
Person Of Interest entregou mais um episódio complexamente divertido demonstrando que a qualidade da série se mantém a cada semana. O desenvolvimento coeso e complicado é justamente o que o torna tão grande, reafirmando ser umas das melhores séries no ar atualmente.
Você também gostou do episódio? Deixe sua opinião. Até a próxima semana.
1 de novembro de 2013 em Manicômio Séries
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