Depois de episódios empolgantes Person Of Interest nos entregou 2 episódios mais calmos, comuns e previsíveis. Guilty (4×14), foi um episódio bem nostálgico fazendo-nos lembrar da primeira temporada e seus casos procedurais sem nenhuma influência na trama principal e Q&A (4×15) trouxe a já vista muitas vezes divisão de plots. Reese cuidando do CPF dado pela Machine e Finch envolvido num jogo de blefes. A review dupla não é nem pela falta de empolgação com esses dois episódios (foram as circunstâncias que me forçaram a vê-los a poucas horas), mas não posso negar que não tenho muito a dizer de ambos. É compreensível que a fórmula precisa ser reciclada e explorada já que temos 22 episódios a serem entregues por temporadas mas esse truque traz o risco de não surpreender e ainda tornar tudo bem previsível. Foi o caso dos dois episódios em questão.
Em Guilty acompanhamos um caso de juri popular onde o veredicto deveria ser manipulado para que o acusado fosse declarado culpado pela morte da esposa. Ok. Finch estava lá entre os jurados para tentar esclarecer e desvendar toda a trama por traz dessas intenções. O episódio previsível e sem graça nos trouxe poucas coisas boas de se verem, uma delas foi a volta da Zoe e toda a sua química com o Reese. Zoe se juntou a dupla para que tudo desse certo no final, e deu. O cara era inocente e não tinha nada a ver com a morte da esposa que, por sua vez, estava tentando parar a produção de uma tecnologia que causava reações adversas nas pessoas. O verdadeiro culpado foi desmascarado e a dupla conseguiu vencer mais uma vez.
O que me chamou a atenção neste episódio foi a interação entre Finch e Reese que a um tempo deixou de ser particular. Com o acréscimo de outros membros, Finch e Reese não tinham uma conversa privada e íntima a um certo tempo. Depois da perda da Shaw, da revolta da Root com a equipe e, principalmente com a Machine, eles voltaram a ser uma dupla. O pobre Fusco, que sempre foi deixado meio que de lado, no início de tudo, não passava de uma ferramenta de uso ‘forçado’ já que estava sendo coagido a cooperar por causa de seus atos corruptos, agora também faz parte da equipe, um membro valioso que tornou-se o assunto principal da conversa da dupla. Com medo de perdê-lo, eles decidiram deixá-lo de lado mas perceberam que não conseguirão se livrar dele, o Fusco provou mais uma vez que daria a vida pela causa. Muito bonitinho.
Já em Q&A demos de cara com a Claire do episódio Nautilus (4×02). Enquanto Reese lidava com um caso ligado ao poder de manipulação do Samaritano, Finch entrou num jogo mental com a intragável Claire. Criatura insuportável que me deixou P da vida quando percebi que estava mentindo. Claire tentou, de várias formas, convencer Harold a usar seu pen drive em seu notebook para ter acesso a seus arquivos e dados essências ao trabalho da equipe. Depois de desmascarada, por ela mesma, Harold foi levado a um local específico, fora das ordens recebidas por Claire, para ser convencido que o Samaritano estaria tentando melhorar o mundo e que precisa dele ao seu lado.
De uma pretensão nauseante, a menina tentou mostrar a Finch o ‘mundo melhor’ que o Samaritano pretende construir. Ficou claro que, para Claire, o fins justificam os meios. O Samaritano acertou em cheio em seu recrutamento. Harold percebeu que não havia saída da situação mas mesmo assim não cedeu aos argumentos e coação dos agentes. Por providência da Machine, claro, Root apareceu livrando Harold e ele aproveitou para deixar uma pulguinha atrás da orelha, da mesma forma que fez com a Controle. As duas fiéis escudeiras, cada uma a seu modo, agora estão sismadas com as declarações de Harold.
Falando sobre caso solucionado por Reese, este desenvolveu (falando por alto) o plot em cima de um aplicativo usado em massa que sugeriria a seus usuários soluções para problemas e questões diversas. O Samaritano executou um de seus testes tendo exito, casando o suicídio de um homem, abrindo mais uma porta para uma nova aliança importante para seus planos de dominação. Muito assunto para ser desenvolvido pra frente, um arco bem rico e interessante. Neste plot o Reese usou e abusou de seu distintivo mas quem chamou mesmo a atenção foi a Ana e suas habilidades de luta corporal. A lutadora de MMA clandestina distribuiu porrada ajudando Reese e o Fusco na imobilização dos seguranças bandidos.
Para encerrar eu não poderia deixar de comentar sobre o ‘shipp’ do Reese e sua terapeuta. Pra falar a verdade achei tão sem cabimento e sem encaixe que comecei a desconfiar da loira com cara de anjinho. Sei não, apenas não dá pra imaginar um relacionamento para o John agora, ainda mais com uma civil aparentemente aquém de toda a situação.
Pois bem, apesar do atraso, está aqui a review dupla dos episódios já esperando o próximo que sai daqui a dois dias. Espero você na próxima review ok? Deixe seu comentário e até mais.
Ps.
*Blair Brown, a inesquecível Linda Sharp de Fringe fez-nos uma visitinha e sentiu o gostinho de trabalhar novamente num projeto de J.J. Abrams. Deu uma saudadinha de Fringe.
*Eu disse que não tinha muito o que falar e acabei escrevendo pra caramba!! kkkk
24 de fevereiro de 2015 em Manicômio Séries
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