quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Person Of Interest | Review – 3×16: RAM

Depois do episódio necessário da semana passada, como comentou um amigo, Person Of Interest essa semana já começou diferente em sua abertura. Apesar do texto narrado ser o mesmo vemos imagens e análises diferentes da Machine e logo descobrimos o porquê. Demorei bastante para entender o que os roteiristas queriam com o desenvolvimento do plot apresentado e após 7 minutos eu estava numa impaciência só com tudo o que estava vendo, foi realmente incômodo acompanhar até então mas fui recompensada no restante do episódio.
Sabemos que o Reese não foi o primeiro recrutado pelo Harold nessa tarefa de proteger os inocentes. Nesse episódio um dos antigos parceiros dele ganhou rosto, nome e personalidade, é o Sr. Sedutor Dillinger, um cara falastrão metido a gostosão que não trabalha aos sábados rs. O ano é 2010 e o Harold está em recuperação de seu acidente, ainda imobilizado numa cadeira de rodas mas no mesmo ambiente da biblioteca abandonada onde tem seu QG montado.
Eles vão em busca de investigar mais um CPF expelido pela Machine. Trata-se de um carinha chamado Daniel Casey, gênio da informática, acusado de rackeamento e escondido em algum lugar. Preciso dizer que o homem de terno da vez é dono de um jeitinho todo particular de resolver as coisas o que incomodava o Finch e a mim que fiquei nos nervos com seus trocadilhos e sorrisinho torto sem graça. Tudo de início me irritou até as respostas aparecem na porta do hotel onde o Sr. Dillinger estava de vigia esperando o dono do CPF dar as caras. Era o casal que também estava procurando o Casey, o nosso querido Jonh Reese e sua parceira Kara, aquela que era responsável pela eliminação do Reese na China e também foi dar um passeio por The Following na primeira temporada mas foi enterrada viva e acabou morrendo sufocada.
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Ficou claro que Harold conhecia o Jonh e suas habilidades quando recebeu a foto enviada do casal misterioso na porta do hotel. Penso que ele já havia analisado a possibilidade de recrutamento do Jonh e seu know-how logo foi testado pelo Sr. Dillinger. O confronto se deu entre eles e uns homens que falsamente se identificaram como agentes da CSIS.
Depois de todo o bafafá o Casey é levado para a biblioteca e conta o por quê de estar sendo caçado por tanta gente. O caso é que o Casey foi levado pra testar e encontrar fraquezas no sistema da Machine do Harold, ele conseguiu fazer o que lhe pediram e tornou-se um alvo em potencial a ser eliminado pela CIA e capturado pela Controle. Por um acaso conseguiu se livrar da morte certa carregando consigo o notebook onde salvou os códigos descobertos. A propósito, como os mortos resolveram aparecer, vimos novamente a Controle e sua obsessão pela Machine. A louca que matou o melhor amigo do Harold queria, a todo custo, saber o que o Casey descobriu.
Enquanto eles conversam o Sr. Dillinger ouviu tudo através de uma escuta deixada na sala da biblioteca no pente da arma. Mas que espertinho filho da mãe, um tubarão como ele mesmo se auto-denominou. Resolveu montar o próprio esquema para venda do código no notebook do Casey. Achei meio inocente da parte dele achar que daria certo. Sei que todo mundo percebeu logo de cara que o notebook era o mesmo que o Jonh e a Kara foram atrás na China em sua última missão para CIA, aquela missão que culminou na explosão e a aparente morte dos dois.
Enfim, depois da enxurrada de informações e tiros, Jonh Reese mostrou o bom caráter que tem acobertando a fuga do menino Casey. Tudo foi visto pelo Finch o que o deixou mais convicto de que Jonh era o cara ideal para a vaga de trabalho que agora estava aberta.
Tudo isso culminou na volta ao futuro onde o Daniel Casey se depara com a Root na porta de sua cabana no meio do nada, expressando a mesma alegria louca de sempre, mandando-o arrumar a bagagem e embarcar rumo a Colômbia atras de um tal de Greenfield porque, segundo ela, a Machine precisa de sua ajuda. Mais um nerd a caminho do elenco permanente da série, será?
O entrelaçamento de personagens foi o diferencial nesse episódio que, na minha ótica foi meio confuso mas indiscutivelmente fantástico. Nessa pequena viagem ao passado cada um dos nossos guardiões apareceu em suas antigas ocupações, com exceção do Harold que sempre foi a Torre de Vigilância da Liga da Justiça.
Sem dúvidas o enredo impecavelmente amarradinho vai surpreendendo a cada reviravolta dos plots e aparições de rostos conhecidos. Os roteiristas conseguiram conectar as 3 temporadas num só episódio. Posso dizer que mesmo sendo inteligente demais para meus neurônios loiros acompanharem tudo e passada a minha irritabilidade inicial, eu amei. Minha amnésia me deixou em angústia quando comecei a ver os personagens fantasmas aparecendo, sofri horrores. Consegui lembrar de quase todos mas demorei cerca de 3 horas para ver o episódio e escrever a review. Espero, de coração, que os roteiristas não deixem os mortos descansarem em paz  depois deste episódio, porque só faltou a personagem que se foi que sinto mais falta, a Carter. Essa será sempre bem vinda nos flashbacks da série.
6 de março de 2014 em Manicômio Séries


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