Depois de férias inoportunas da NET aqui estou eu novamente para conversarmos um pouquinho sobre Supernatural. As circunstâncias me forçaram a ver os episódios 10×13 e 10×14 juntos a poucas horas atrás. É, a vida não está fácil pra ninguém. Dean que o diga. Depois de desistir da cura ele já deu de cara com Cain e seu ultimato de condenação eterna. Cain repassou sua famosa e temida Marca para Dean num momento decisivo para ambos. Dean precisava matar Abaddon e Cain precisava enfrentar os próprios demônios.
Pois bem. Depois de enfrentar o fantasma wifi (achei o filler terrível), Sam e Cas estavam tentando localizar Cain na esperança desesperada de que ele pudesse ter uma solução para o problema de Dean. Na verdade Cain fez-se encontrar. Eu gostei muito da trama de Cain ter sido desenvolvida dessa forma. Cain enlouqueceu no pensamento de que sua linhagem é toda amaldiçoada, composta de assassinos, psicopatas e pessoas predispostas. Resolveu dar fim aos seus descendentes (acho que ele estava apenas começando já que não chegou a sair dos EUA). Cain foi descoberto pelo trio e logo eles arquitetaram um plano para dar fim ao maluco genocida.
Para que tudo desse certo eles precisaram da ajuda de Crowley. Nesse ponto fomos introduzidos no reino das trevas com o retrato de família mais fiel que já vi! Rsrs A mãe Rowena é manipuladora, chantagista, sem escrúpulos e o filho está ligado mas não consegue se livrar dos argumentos e artimanhas da bruxa. De Crowley Rowena quer, principalmente, a ajuda para se livrar do Grand Coven que deseja sua cabeça e faz de tudo para que ele a ajude. Mas o rolo mal resolvido com Dean falou mais alto e ele largou tudo para ajudar nos planos. Dean precisava da First Blade e Crowley a entregou sem cerimônias.
A hora do confronto chegou e fiquei decepcionada com o controle de Dean, mas foi só isso que me desagradou. Queria ver seu lado negro aflorar antes do fim de Cain (que foi mais rápido do que eu esperava). Cain também se mostrou decepcionado porque queria uma luta de igual pra igual. Dean se segurando para não ser dominado pelo combo (marca e lâmina), deixou a luta sofrida e quase ganha pra Cain. Depois de bater um bocado Cain aproveitou para alertar Dean o quanto ele era perigoso para os que amava. Bom, isso a gente já sabia, mas detalhar como ele mataria todos eles foi filosoficamente interessante. Saber, pelas palavras de Cain, que todas as ações previstas serão tomadas em plena consciência deixou Dean abalado, entristecido e exausto emocionalmente. A morte de Cain foi penosa pra Dean que não consegue mais esconder que está seriamente afetado com os acontecimentos.
Crowley saiu da batalha de mãos vazias e ego ferido, mais uma vez. Foi a ‘deixa’ para a mãe usar em favor dela mesma. Rowena conta com séculos de experiência fora o inegável poder que as mães exercem sobre os filhos. Jogar na cara de Crowley que sua postura é vergonhosa acertou o estômago em cheio do Rei do Inferno. Ser chamado e descartado pelos Winchesters virou rotina mas realmente pega muito mal pro figurão que quer ser respeitado como governante do Inferno. Rowena pegou pesado e Crowley parece ter despertado. Será que o temido e famigerado Crowley retornará? Vamos esperar.
Enfim, nada de cura. Concordo com o Carlinhos que diz que Dean deve aceitar a Marca, sua maldade, aprender a controlar e conviver. Seria a melhor alternativa na nossa visão, vamos aguardar para ver o que pensam os roteiristas. Aproveitando a oportunidade, agradeço imensamente pela review Carlinhos, e pela disponibilidade de me ajudar nos apertos da vida. Obrigada!
Eu gostei de The Executioner’s Song, e você? Deixe sua opinião e até dia 18/03 (uma pausa para organizarmos a vida já que tudo só se normaliza – por aqui no Brasil depois do carnaval rsrs)
Ps. Podem matar todo mundo menos o Cas! rsrs
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