
Tivemos a história da russinha Gen, uma menina bem articulada que veio da Rússia para morar com o avô depois que sua mãe foi presa por protestos políticos. Ela tem a mania de tirar fotos e grampear telefones com a desculpa que está treinando para ser espiã e está vivendo com um primo mala após a morte do avô. O caso é que a Gen acabou gravando, com suas escutas e grampos, umas conversas sinistras entre traficantes locais e pessoas importantes. Seu ‘QG’ foi descoberto e ela agora corre perigo. O time machine entra em ação para proteger Gen, mas a Shaw e o Reese levam uma bailada dos bandidos e acabam perdendo a menina de vista.
Enquanto Reese, Finch e Shaw procuram pela Gen, Carter se vê naquela de monitorar os movimentos dos corruptos da HR, sempre com o pé no saco na cola. Aquele mané me dá nos nervos. Depois do vai e vem dos dois plots em questão, qual não é a surpresa ao darmos de cara com a junção dos mesmos. A HR está envolvida com o traficante grampeado pela Gen e mais que isso, ela é responsável pela produção da droga em questão. Eles mantem a menina presa enquanto tentam se apossar das fitas gravadas que agora estão com Finch.
Como tudo não acontece de uma vez, entre o rodízio de plots HR/caso-da-semana, surpreendentemente tivemos um pouquinho da história da Shaw. Acompanhamos o resgate em 1993 de uma garotinha chamada Sameen sobrevivente de um acidente automobilístico. A garota saiu ilesa de um carro capotado em chamas. É aquela hora que você olha o rosto sem expressões da atriz mirim é fica na cara que é a Shaw. Ela ficou presa nas ferragens, foi resgatada por um bombeiro super legal, que teve uma preocupação enorme em procurar as palavras corretas para dar a notícia do falecimento de seu pai. Mas a reação da criatura é de assustar, ela não expressa sentimento algum e ainda pede um sanduíche porque está com fome. Podemos concluir que o distúrbio comportamental dela existe de muito antes, ou de sempre. Shaw não sente medo, tristeza, felicidade ou solidão, ela só sente raiva, muita raiva. Na real? Pra mim nem importa muito já que, como já falei antes, ela é a doida do lado certo, é praticante do bem, então tá ótimo.
A Shaw desobedece a um monte de ordens do Finch mas consegue resgatar a russinha. O Reese, apesar de sua importância e momentos essenciais, apareceu menos, tudo para dar destaque à cena mais extasiante de todas. Sintam-se livres para discordar, mas a Carter e o Laskey no bar foram o clímax do episódio e me arrancaram gritos de alegria. Aquele fedelhinho chato avisou o agente Simmons – safadão da HR, que o Reese estaria indo encontra-lo e depois tentou tirar a Carter da jogada só para John não ter cobertura. A desculpinha é que precisava de conselhos sobre uns problemas com um colega de trabalho. Seu barato foi logo cortado com uma Carter badass colocando aquele pivete no seu devido lugar. Ela sabia do envolvimento do Laskey com a HR, de seus relatórios de vigilância e trabalho sujo. O dono do bar onde foi o encontro, um ex-militar também corrupto deveria ser o apoio, mas é alvejado pela Carter com a arma do próprio guri, que coisa linda, nem tenho palavras. Depois de querer dar uma de durão, ele ouviu poucas e boas e, agora vai prestar serviços pra ela. Foi simplesmente emocionante.
O momento cute do episódio vem da despedida entre Shaw e Gen, quando esta é levada para um colégio interno. Gen lhe dá a medalha que foi de seu avô e diz que entende como ela é diferente. Que parece não haver sentimentos, mas eles estão lá sim, só que em volume baixo. O abraço engraçado e a despedida embaraçosa deixam mais que comprovado que a menina tem razão.
Enfim, quando pensamos que o episódio já deu o que tinha que dar, a Root aparece sequestrando a Shaw. Essa machine tem muito o que me explicar por essa ajuda incompreensível que ela dá a Root, me sinto tão traída! Mas essas são cenas do próximo capítulo.
Sinta-se livre pra comentar, discordar, concordar e deixar sua opinião. Até o próximo episódio pessoal.
24 de outubro de 2013 em Manicômio Séries
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