
No desenvolvimento geral do restante do elenco, tivemos a investigação do assassinato de Norma Rivera que ficou em aberto na semana passada. É esclarecido que ela e o patrão, Sr. Hamilton (John D’aquino) tiveram um caso e ele agora está na mira da polícia de Miami. Sem rodeios, vemos logo de cara que o filho Zach Hamilton (Sam Underwood) é ‘especial’ e é o responsável pela trama tão previsível quanto podia ser, pelo menos neste episódio. Pelo jeito o desenvolvimento deste plot vai trazer o dilema da temporada, que além do Dexter e Dr. Vogel, também vai envolver o pobre do Quinn que se enterrou na dúvida de fazer o trabalho custe o que custar ou a promoção.
Enquanto Dr. Vogel é sequestrada, a polícia encontra as vítimas de Yates enterradas no quintal de sua casa. Elas estão com marcas de tortura, identificação e o sapato esquerdo. Organizado esse cara. Então Deb e Dex se reconciliam e se juntam para tentar salvá-la. Deb não está mais em pânico, parece centrada, compreensiva e decidida a ajudar seu irmão a achar Dr. Vogel e dar cabo do serial killer. Estranho a princípio, mas a gente vai se acostumando com a situação até ficarmos quase convencidos de que tudo está bem entre eles. Eu disse quase.
Vale ressaltar que detestei a cena de confronto entre Yates e Vogel. A cena construída e não o teor. Explico: Os closes frontais dela me deixaram curiosa quanto às expressões do Yates. Será que o ator escolhido é tão ruim assim para não merecer um destaque? Sei que a atriz é famosa e tals, mas o cara lá, o grande neurocirurgião ficou nos devendo um close de sua insanidade e uma análise de seus supostos olhos frios e loucos. Tudo o que vemos é um finzinho de cena com mão no rosto e uns 3 segundos de rosto em tela, nada mais.
Noite de jantar com estilo entre Jamie, Quinn, Dex e Cassie, a vizinha sem sabão, mas Dex não dá a mínima. Plot sem graça esse viu. A babá consegue convencê-lo a ficar porque ele queria sair, mas Deb liga e Dex dispensa a visita com a conversinha de que foi chamado a trabalho e que eles poderiam remarcar. Tá.
Bizarra mesmo foi a cena dos dedos, “Qual porquinho não vai para o mercado?” e a tentativa interessante da Dr. Vogel de confrontar Yates como sua mãe fazia dando-lhe dois bofetões na cara. Tirou completamente a atitude dele. No fim das contas Dr. Vogel é encontrada e Dex mata Yates na frente de Deb. Esta me pareceu bem confortável com a cena e ainda sugere em limparem a bagunça e dar o fora dali, gostei.
A sim, Masuka e a filha. Não vou nem comentar.
Encerrando o episódio, Dexter leva sua irmã e a doutora em um passeio no Slice Of Lifepara se livrar do corpo do Yates, expondo assim algo que nunca foi compartilhado com ninguém. A pintura pitoresca de uma família desajustada, mas qual família não é?
Julgo que foi um episódio razoavelmente bom. Senti mais a presença do elenco de apoio, uma aparência dramática sem exageros no conflito Deb/Dex e momentos muito legais dos irmãos Morgans trabalhando juntos, ah, isso sim foi muito bom de ver, a química escorria pela tela, adorei.
31 de julho de 2013 em Manicômio Séries
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