Até que enfim foi lançado o último e tão esperado filme da Saga Crepúsculo. No dia do
lançamento eu estava em Aracaju com uma galera de excursão. Desde antes da
partida, já havíamos combinado de ver Amanhecer Parte 2 no cinema em Aracaju (que
povo mais besta né? Ao invés de aproveitar a cidade, passar uma tarde inteira
dentro de um shopping pra ver um filme...). Pois bem, não foi isso que
aconteceu. As filas nas bilheterias eram colossais, os fãs em polvorosa,
discutiam coisas do livro e até se vestiam como os personagens da trama.
Desistimos. Mesmo assim passamos a tarde toda no shopping!! Rsrsrss. Fui
assistir o filme na Segunda, já na minha cidadezinha quente de matar, na
primeira sessão que achei, procurando o porquê de tanta crítica ruim...
E achei.
Sinopse
A Saga é baseada nos
livros de Stephenie Meyer e conta a história de uma mortal, Isabella Swan
(Kristen Stewart), que se apaixona por um vampiro, Edward Cullen (Robert
Pattinson) vivendo um amor proibido e cheio de complicações, ainda mais quando ela descobre que seu melhor amigo, Jacob (Taylor Lautner), é um lobo, inimigo
natural dos vampiros, e também está apaixonado por ela.
Amanhecer Parte 2 começa com Bella já transformada em uma imortal, conversando com Edward, tentando entender o que aconteceu e querendo ver sua filha Resesmee (Mackenzie Foy), descobrindo também que Jacob teve um imprinting com a pequena Ness.
Com sede de vingança,
Irina (Maggie Graace), namorada do vampiro morto Laurentt, denuncia is Cullen aos Volturi, alegando que Renesmee é
uma criança imortal, o que implica numa ameaça imensurável a todas as espécies.
Os Cullen passam os dias tentando juntar testemunhas para o confronto
inevitável com os Volturi, a fim de que estes ouçam e percebam que Renesmee é
uma criança híbrida mortal antes da batalha.
O dia do confronto entre os Volturi e os Cullen apoiados pelos lobos que o fazem pelo tal imprinting que Jacob tem com Renesmee e por suas testemunhas chega e apresenta consequências gigantescas.
O dia do confronto entre os Volturi e os Cullen apoiados pelos lobos que o fazem pelo tal imprinting que Jacob tem com Renesmee e por suas testemunhas chega e apresenta consequências gigantescas.
Geral
Diferente do que foi visto em Amanhecer
Parte 1, a atuação de Kristen Stewart não foi nada boa, ela não consegue ser
expressiva e não é a Bella que vemos nos livros. Isso dá espaço aos atores
secundários que roubam literalmente a cena. Um bando de vampiros x-man que
juntos se tornam uma trupe digna do professor Xavier. Eu mesmo adorei o vamp-tempestade,
que domina os elementos, aqueles olhos enormes ainda me intrigam... rsrssrss
O Robert Pattinson exibe a mesma cara
de paisagem e vampiro gay (corno) que tem apresentado nos outros filmes, nada
mudou nas expressões, mas os cabelos...
O Taylor é o Taylor. É o melhor ator do
trio principal, que ainda por cima é um gato, ou é um cachorro?? Rsrsrss É
nitidamente escancarado que 80% da plateia está lá para vê-lo, e os produtores
do filme bem sabem disso, explorando sua imagem mais que perfeita várias vezes,
dormindo, conversando, sem camisa, sorrindo, protegendo, sem camisa, de novo, e
de novo, e de novo....

Alguns efeitos especiais são um lixo, como a bebê Renesmee que parece ter saído dos efeitos visuais de um filme dos anos 80; outros impressionam, principalmente na cena da batalha, onde lobos e vampiros misturam-se.
Com uma trilha sonora impecável, linda
e bem editada, Carter Burwell soube como entrelaçar perfeitamente suas músicas às
cenas, fechando com chave de ouro e deixando bem claro que é o THE BEST do
filme.
Impressão
Antes de tudo, A TRILHA
SONORA É PERFEITA!!!
Não me decepcionei
porque já conhecia a desfecho sem graça do livro. Até gostei! Quem pensa que a franquia
teria um final a La “Harry Potter” onde personagens que foram amados por sete anos
tiveram um fim trágico mas foram honrados com o clã do mal sendo derrotado,
perderam feio a viagem. Amanhecer Parte 2 só confirma a Saga Crepúsculo como um romance
adolescente cheio de blá blá blá bem água com açúcar digno de uma diabetes. Os
fãs teens ficaram muito satisfeitos, mas era bem óbvio, mesmo antes do
lançamento, que não agradaria a todos.
Momentos de piadinhas, ou frases
engraçadas não conseguem desviar a atenção de quem olha descrente pra aquele
bebê virtual ridículo. Como os produtores fizeram uma atrocidade daquelas?! Não
há explicação!
Minha tristeza maior foi ver a
caracterização das vamps-x-man brasileiras como índias selvagens
estranhíssimas, com cara de psicóticas e subdesenvolvidas, pareciam que nem
sabiam falar. Coisa de idade das cavernas! Rendeu risadas da plateia e minha
revolta, é claro.
Depois de mais de uma hora de
explicações, conversas e embromação, chega a cena do confronto. É o momento de
se ajeitar em sua poltrona e ficar de olhos bem abertos, é dada a largada para
a batalha final e a ação rola solta na telona. Mortes inesperadas e momentos de
tirar o fôlego deixam todos boquiabertos e eletrizados com tais cenas. Dakota
Fanning (Jane), como sempre, apesar da ínfima participação, rouba totalmente a
cena e a plateia vibra, bate palma, grita, vai ao delírio simplesmente. É uma
sensação espetacular.
Mas... (aqui vai o spoiler pra quem não
viu a produção ainda e nem leu o livro) Sem guerras reais, os Volturi voltam
para seu castelo, e os Cullen, para casa. Com um final bem decepcionante pra
quem gosta de ver o pau quebrar DE VERDADE, romântico e clichê, o filme termina
bem similar ao início de toda a estória, com Bella e Edward juntos, desta
vez, da mesma espécie, trocando juras de amor por toda eternidade. Ainda bem que
a franquia não é eterna!
Fontes:
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