quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Angus T. Jones - Um 'Conto' de Liberdade!



“Posso não concordar com nenhuma das palavras que você diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-la.” 
Françoise Voltaire



Era uma vez um garotinho que, sem querer, ficou famoso. Hollywood, de repente, era o lugar que podia chamar de “casa”. Talentoso, não demorou muito para ganhar dinheiro com a fama, e não havia nada ao alcance de sua imaginação que não pudesse alcançar com as mãos. Seus pezinhos logo se acostumaram aos tapetes vermelhos e ao glamour das luxuosas festas das celebridades.


O tempo passou e o garotinho cresceu. Os aplausos e as dezenas de guitarras empoeiradas no quarto não mais preenchiam seu tempo e seu coração. Em casa, seus pais viviam um inferno, e tudo o que ele queira era ficar longe de lá. Tornou-se amigo do álcool. Depois do tabaco. Maconha. E, por fim, cocaína. Na rua, o menino prodígio do show business não era mais reconhecido pelas pessoas. E quando era, preferia que fosse invisível. Percebia a repulsa naqueles olhares, e quase podia ler seus pensamentos: “Como ele chegou a esse ponto?”

Seu nome? Macaulay Culkin. Mas, com as devidas adaptações, esta poderia ser a história de Lindsay (Lohan)Amy (Winehouse), Britney (Spears), Heath (Ledger), Haley (Joel Osment), e tantos outros jovens talentos que não sobreviveram à televisão ou ao cinema.

Acontece que, entre tantos roteiros trágicos e previsíveis, um ator “atrevido”, aos 19 anos, abandonou os scripts tradicionais e resolveu criar seu próprio texto. Antevendo o que o destino lhe reservava, decidiu mudar a rota do show. “Ficou louco! Está sendo manipulado por uma igreja em busca de sua fortuna!”, é o que estão dizendo dele por aí. “Porque, certo mesmo, seria acabar-se como todos os seus iguais e morrer jovem, só para deixar um breve registro biográfico na Wikipedia, que, daqui a alguns dias, ninguém vai ler”, é o que eu vejo nas entrelinhas desse discurso dos “livres da religião”.



É engraçado como a provável (ou possível?) saída de Angus T. Jones do seriado “Two and a Half Men”, motivada por sua crença religiosa, cause tanta polêmica. Mas não faz mais de dois anos que o protagonista da série, o ator veterano Charlie Sheen, notório dependente químico, deixou o programa (inspirado e idealizado nele, diga-se de passagem) em virtude de problemas decorrentes do abuso de álcool, drogas e prostituição. Se Angus deixasse o seriado em circunstâncias semelhantes às de seu colega de trabalho, será que o público aceitaria a decisão com uma atitude menos agressiva? Seria mais aceitável o fim de uma carreira hollywoodiana em virtude da cocaína, em lugar da Bíblia?


A decisão de Jones, para os mais desavisados, pode parecer ilógica ou irracional, mas um olhar mais atento sobre o vídeo em que ele conta seu testemunho será capaz de revelar que sua longa busca espiritual (ele costumava ir a três ou quatro cultos por domingo), à procura de um lugar que preenchesse o vazio em sua alma – que nem a maconha, que ele admite ter usado, foi capaz de suprir – só terminou quando ele entrou em uma igreja Adventista do Sétimo Dia.

Ali, diferentemente do que muitos pensam (talvez por ignorância e desinformação), não houve interesse pela fortuna de Angus. Essa igreja não precisa do dinheiro de seus crentes. Ela já existe há mais de cem anos e se tornou a religião cristã que mais cresce no mundo em número de membros, sem o dízimo de nenhum milionário. Nenhum pastor adventista tornou-se mais rico ou pôde trocar de carro simplesmente porque o “Jake” de “Two and a Half Men” agora faz parte da comunidade. Na verdade, e para ser bem sincera, o único proveito que essa igreja poderá usufruir com a confissão espiritual desse ator é a influência que ele poderá exercer (e já está fazendo) sobre pessoas a quem a maioria de nós nunca teria acesso. A repercussão do discurso desse garoto e a coragem que ele teve de colocar em risco sua carreira e reputação valem muito mais do que seus milhares de dólares.

Por falar nisso, é interessante perceber que a mãe dele esteja, agora, preocupada com a possibilidade de Angus ser explorado por essa igreja. Afinal, utilizar o talento de uma criança a partir dos quatro anos de idade, submetendo-o ao estresse do ritmo da televisão, tolhendo-lhe a infância, a fim de fazer fortuna, não é exploração?

Ao analisar todos esses fatos, percebo como é espantoso o poder do preconceito. A sociedade impõe mudanças culturais e sociais todos os dias, e nos dá, como única opção, aceitá-las, sob o pretexto do fim da discriminação e da afirmação do direito inerente a todos os seres humanos, de exercer livremente suas escolhas, sem ser incomodado ou questionado quanto a elas. Ocorre que, no tocante ao direito à liberdade de crença, não se opera a mesma lógica. Opor-se ao senso comum e acreditar no sobrenatural, esperar pela restauração deste planeta e crer que a esperança para o futuro encontra-se tão somente no homem-Deus Jesus Cristo e na morte dEle na cruz, é ser alienado, “fraco”, manipulado, ou vítima de uma “lavagem cerebral”.

Portanto, se é para ser assim, muito prazer, meu nome é Loucura!

“Porque a loucura de Deus é mais sábia do que a sabedoria humana, e a fraqueza de Deus é mais forte do que a força do homem” (1Co 1:25).



(Texto de Bruna Mateus Rabelo dos Reis. Advogada especialista em Direito Civil, bacharel em Direito pela Universidade Federal de Goiás; extraído do blog www.criacionismo.com.br)

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Amanhecer Parte 2



Até que enfim foi lançado o último e tão esperado filme da Saga Crepúsculo. No dia do lançamento eu estava em Aracaju com uma galera de excursão. Desde antes da partida, já havíamos combinado de ver Amanhecer Parte 2 no cinema em Aracaju (que povo mais besta né? Ao invés de aproveitar a cidade, passar uma tarde inteira dentro de um shopping pra ver um filme...). Pois bem, não foi isso que aconteceu. As filas nas bilheterias eram colossais, os fãs em polvorosa, discutiam coisas do livro e até se vestiam como os personagens da trama. Desistimos. Mesmo assim passamos a tarde toda no shopping!! Rsrsrss. Fui assistir o filme na Segunda, já na minha cidadezinha quente de matar, na primeira sessão que achei, procurando o porquê de tanta crítica ruim... E achei.

Sinopse

A Saga é baseada nos livros de Stephenie Meyer e conta a história de uma mortal, Isabella Swan (Kristen Stewart), que se apaixona por um vampiro, Edward Cullen (Robert Pattinson) vivendo um amor proibido e cheio de complicações, ainda mais quando ela descobre que seu melhor amigo, Jacob (Taylor Lautner), é um lobo, inimigo natural dos vampiros, e também está apaixonado por ela.

Amanhecer Parte 2 começa com Bella já transformada em uma imortal, conversando com Edward, tentando entender o que aconteceu e querendo ver sua filha Resesmee (Mackenzie Foy), descobrindo também que Jacob teve um imprinting com a pequena Ness.

Com sede de vingança, Irina (Maggie Graace), namorada do vampiro morto Laurentt, denuncia is Cullen aos Volturi, alegando que Renesmee é uma criança imortal, o que implica numa ameaça imensurável a todas as espécies. Os Cullen passam os dias tentando juntar testemunhas para o confronto inevitável com os Volturi, a fim de que estes ouçam e percebam que Renesmee é uma criança híbrida mortal antes da batalha. 

O dia do confronto entre os Volturi e os Cullen apoiados pelos lobos que o fazem pelo tal imprinting que Jacob tem com Renesmee e por suas testemunhas chega e apresenta consequências gigantescas.

Geral


Diferente do que foi visto em Amanhecer Parte 1, a atuação de Kristen Stewart não foi nada boa, ela não consegue ser expressiva e não é a Bella que vemos nos livros. Isso dá espaço aos atores secundários que roubam literalmente a cena. Um bando de vampiros x-man que juntos se tornam uma trupe digna do professor Xavier. Eu mesmo adorei o vamp-tempestade, que domina os elementos, aqueles olhos enormes ainda me intrigam... rsrssrss

O Robert Pattinson exibe a mesma cara de paisagem e vampiro gay (corno) que tem apresentado nos outros filmes, nada mudou nas expressões, mas os cabelos...

O Taylor é o Taylor. É o melhor ator do trio principal, que ainda por cima é um gato, ou é um cachorro?? Rsrsrss É nitidamente escancarado que 80% da plateia está lá para vê-lo, e os produtores do filme bem sabem disso, explorando sua imagem mais que perfeita várias vezes, dormindo, conversando, sem camisa, sorrindo, protegendo, sem camisa, de novo, e de novo, e de novo....


Alguns efeitos especiais são um lixo, como a bebê Renesmee que parece ter saído dos efeitos visuais de um filme dos anos 80; outros impressionam, principalmente na cena da batalha, onde lobos e vampiros misturam-se.

Com uma trilha sonora impecável, linda e bem editada, Carter Burwell soube como entrelaçar perfeitamente suas músicas às cenas, fechando com chave de ouro e deixando bem claro que é o THE BEST do filme.

Impressão

Antes de tudo, A TRILHA SONORA É PERFEITA!!!

Não me decepcionei porque já conhecia a desfecho sem graça do livro. Até gostei! Quem pensa que a franquia teria um final a La “Harry Potter” onde personagens que foram amados por sete anos tiveram um fim trágico mas foram honrados com o clã do mal sendo derrotado, perderam feio a viagem. Amanhecer Parte 2 só confirma a Saga Crepúsculo como um romance adolescente cheio de blá blá blá bem água com açúcar digno de uma diabetes. Os fãs teens ficaram muito satisfeitos, mas era bem óbvio, mesmo antes do lançamento, que não agradaria a todos.

Momentos de piadinhas, ou frases engraçadas não conseguem desviar a atenção de quem olha descrente pra aquele bebê virtual ridículo. Como os produtores fizeram uma atrocidade daquelas?! Não há explicação!

Minha tristeza maior foi ver a caracterização das vamps-x-man brasileiras como índias selvagens estranhíssimas, com cara de psicóticas e subdesenvolvidas, pareciam que nem sabiam falar. Coisa de idade das cavernas! Rendeu risadas da plateia e minha revolta, é claro.  

Depois de mais de uma hora de explicações, conversas e embromação, chega a cena do confronto. É o momento de se ajeitar em sua poltrona e ficar de olhos bem abertos, é dada a largada para a batalha final e a ação rola solta na telona. Mortes inesperadas e momentos de tirar o fôlego deixam todos boquiabertos e eletrizados com tais cenas. Dakota Fanning (Jane), como sempre, apesar da ínfima participação, rouba totalmente a cena e a plateia vibra, bate palma, grita, vai ao delírio simplesmente. É uma sensação espetacular.

Mas... (aqui vai o spoiler pra quem não viu a produção ainda e nem leu o livro) Sem guerras reais, os Volturi voltam para seu castelo, e os Cullen, para casa. Com um final bem decepcionante pra quem gosta de ver o pau quebrar DE VERDADE, romântico e clichê, o filme termina bem similar ao início de toda a estória, com Bella e Edward juntos, desta vez, da mesma espécie, trocando juras de amor por toda eternidade. Ainda bem que a franquia não é eterna!





Fontes:





quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Beauty And The Beast (A Retratação)


Preciso fazer uma retratação. Não porque a série é um espetáculo e eu errei feio, não, bem longe disso. É pelo que falei quando disse que não vi química entre os protagonistas Cat e Vincent (Kreuk e  Ryan). Acredito que existe muita coisa pra se resolver e corrigir na produção, no enredo e história, mas a química dos dois se tornou tão perfeita e contagiante que você quase não se lembra da Lana (Kreuk) de SMALLVILE e seu romance sem sal com o  Welling, o perfeito e lindo Clark Kent.

A Kreuk está madura, em nada lembra a Lana Lang, a não ser pela aparência, lógico, rsrsrss. Toda vez que a vejo em cena com o Ryan fico pensando: Menina, você cai tão bem de ‘moreno’ kkk
O Ryan surpreende a cada episódio, deixando a mulherada curiosa e encantada com todo charme e mistério. A forma doce que ele olha pra ela convence até o mais mal humorado telespectador. Um casal 'so cute', tão cheio de 'QUÍMICA', que faz até os mais insensíveis torcerem por eles a cada diálogo e cultiva uma ansiedade gostosa que só cresce a cada episódio com os desencontros dos dois. 

A série, que teria apenas 13 episódios de teste para ser avaliada, já ganhou a temporada completa com 22 episódios. Pode não ser o showtime mais badalado do ano, mas já tem seu público fiel, o que garante ao CW segurança para apostar mais longe.

Como é uma retratação, não vou me estender muito, até porque a série continua apresentando falhas graves para uma produção do CW, mas que eu, como uma pessoa extremamente positiva, espero ver, nos próximos episódios mais crimes, que é o gênero da série e a razão pela qual a antiga série ainda conseguiu sustentar 3 temporadas, e mais ação DELE e não da super-hiper-mega-policial Cat que distribui porrada a torto e a direito e ainda se saí de tudo sem nenhum arranhão, parece até que é ela que protege ele... (lembrei agora do único episódio que ela aparece suja, que foi o JT que a derrubou  ???).

Enfim, um futuro duvidosíssimo que dispõe ainda de 17 episódios para mostrar a que veio e merecer uma segunda temporada, como também apresentar de forma charmosa o talento indiscutível do Ryan e da Kreuk.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Nuvem

Meu BB Rychardson Nascimento, essa vai pra você que cantou tantas vezes músicas lindas nos corredores da UPE e marcou várias fases de minha vida!!! Te Amo Big Black!




Nuvem
(Engenheiros do Hawaii)




Se está com ele está sozinha e sozinha não quer mais ficar
Se está com ele é porque quer, porque não quer mudar

Diga adeus, diga adeus ou não diga nada
Diga adeus.

Se está chegando o fim da linha, 'tá na hora de saltar
Se está com ele está sozinha e sozinha não quer mais ficar


Diga adeus, diga adeus ou não diga nada
Diga adeus.

Não vá perder a hora certa com a pessoa errada
Diga adeus, adeus!

A vida não pode ser um conta gotas na tua mão
chuva que não chove... Sol que não sai
A vida não pode ser medida com precisão
Motor que não se move... Nuvem que não sai


Se está com ele está sozinha e sozinha não quer mais ficar
Se está chegando o fim da linha, 'tá na hora de saltar

Não vá perder a vida inteira com a pessoa errada
Diga adeus, diga adeus

Vai chover, vai secar, serão águas passadas
Diga adeus, adeus...







sábado, 3 de novembro de 2012

Gonzaga de Pai Para Filho


Como demorei a escrever sobre esse filme! Não por preguiça ou desinteresse, foi mesmo medo pela falta de palavras para descrever o que vi na sala de cinema na última Quarta Feira 31/10. Como não as encontrei até hoje, resolvi fazer minha humilde review, com minhas humildes palavras para descrever tão grande obra.

Sinopse

Produção que nos permite invadir a intimidade de pai e filho, uma viagem ao passado sofrido de Luíz Gonzaga e sua ascensão musical. Decidido a mudar seu destino, Gonzaga saiu de casa muito jovem. Na cidade grande ele serviu o exército, fez show de rua e casou-se. Após o nascimento do filho, sua esposa contraiu TB vindo a falecer e Gonzaga decidiu enfrentar a estrada para garantir o sustento de seu filho que foi deixado com um casal de amigos no Rio de Janeiro. A distância entre pai e filho cresceu com o passar do tempo trazendo complicações à relação e foi potencializada pelas personalidades fortes de ambos. Baseada em conversas realizadas entre pai e filho, essa é a linda história do cantor e sanfoneiro Luiz Gonzaga e de seu filho Gonzaguinha. Uma emocionante viagem ao passado no sertão do Pernambuco.

Geral

Para entender, só no superficial, o filme surgiu da audição de uma pilha de fitas cassete que registraram as conversas de pai e filho, gravadas por Gonzaguinha numa espécie de acerto de contas. Cheio de momentos épicos das carreiras de ambos, o filme vai desembuchando essa trajetória de vida norteada pela música nordestina e popular brasileira. Estão registrados: o primeiro amor, a luta contra o preconceito sócio-racial, a paixão adulta, o sonho de ter um filho ‘doutor’, o preenchimento de espaços, o conflito de personalidades fortes e o desejo de ter um pai. Tudo acompanhado pela afinadíssima música nordestina. Além de muito som pra ninguém botar defeito, a produção também tem imagens lindas e fidedignas, um excelente trabalho de reconstituição de época e um elenco de desconhecidos de tirar o chapéu de couro! Rsrsrs. 

Destaque para Júlio Andrade no papel de Gonzaguinha (adulto) e Adélio Lima no papel de Gonzaga pai (adulto) que demonstram uma química - pai e filho - incrível nas conversas tensas de acerto de contas. 



Temos também o Chambinho do Arcodeon que interpreta o grande Lula na fase jovem, dando um show de desenvoltura e talento. Realmente surpreendente por não ser ator e deu conta do recado de sobra. 

Land Vieira faz às vezes do Gonzagão na adolescência, é ele que se responsabiliza em sofrer as duras do preconceito, da pobreza e da coragem de sair de casa e se alistar no exército, ótimo trabalho. 



Seu Januário ganhou um ar cômico e familiar na pele do Cláudio Jaborandi. Um pai de família que lembrou por demais meu avô, homem simples, de jargões bem nordestinos e atitudes hilárias, um mito digno de todo respeito! 

Mas minha admiração e paixão instantânea foi pelo Alison Santos, nosso pequeno Gonzaguinha. Interpretando com maestria o papel mais intenso da produção, a criança sem identidade, sem mãe e de pai ausente, sem rumo. Um peito cheio de dor e frustração, uma carência contida, um vazio dolorido demonstrado através dos olhos revoltosos e das tentativas em vão de conter as lágrimas. 
A sutileza de suas pequenas expressões mesmo nas cenas em que não era destaque leva a plateia mais atenta a experimentar um misto de sentimentos inexplicável, aquele tipo de sensação de revolta e desconforto que explode em lágrimas quando os dois se resolvem ao fim da discussão.

Breno Silveira, o mesmo diretor de 2 Filhos de Francisco, repete a fórmula biográfica em Gonzaga de Pai Para Filho, mostrando a dureza da sobrevivência de um pobre talentoso que venceu na vida. As falhas na produção não comprometem o sucesso do filme que tempera todo o drama com pitadas de humor valiosas e proporciona um vai e vem de risos e lágrimas delicioso.

Impressão

Não tenho palavras, como já disse, para descrever a emoção sentida ao ver esse filme. Saí pensando assim: ‘E tem gente que reclama da vidinha mais ou menos que leva; uma blasfêmia!’

Uma produção brasileira digna, sem enganações, sem apelação, sem marcas digitais... Apenas a verdade...

Cópia? Clichê? Com lacunas? Não respondeu o que você queria? É cinema real, é biografia, é Brasil! 
Se muitas histórias de sucesso começam com pobreza e sofrimento, não posso esperar que a magia do cinema mude a realidade... 
As lacunas existem, em tudo e em todos. Pai e filho faleceram com esse vazio no peito que não foi respondido, foi preenchido pela paz do perdão.