Ando meio sem inspiração pra escrever apesar de ter visto ótimos episódios esses dias, outros nem tanto... Algumas séries conseguem manter o nível e deixam o público cada vez mais curioso e viciado como a excelente e horripilante The Walking Dead.
Após uma segunda temporada 'meia boca', estilo novela mexicana com triangulo amoroso e tudo, essa terceira temporada veio para fazê-la ressurgir das cinzas, ou melhor, do apocalipse zumbi. Com ótimas cenas de extermínio e uma trama sem piedade, ela vem traçando seu percurso de história em quadrinhos relida e reformulada, de uma forma bem bacana, com o acréscimo de personagens e uma rotatividade de núcleos que faz com que o público cogite em que ponto eles se encontrarão e como vai ser daí pra frente.
Arrow, meu xodó dessa temporada de séries vem mantendo um ritmo estável. Como uma série de um herói das HQs, ela traz uma sequência de episódios explicativos mas nem tanto onde a curiosidade é aguçada e a sede por aventura e justiça (ou vingança, coisas bem diferentes que se misturam com muita facilidade nessa série) é saciada pelas cenas de ação onde o Green Arrow (Stephen Amell) expõe suas habilidades como arqueiro, saltador, lutador, escalador e adepto do le parkour, muito legal. Teremos nos próximos episódios (sem previsão ainda) a volta do exterminador. antes ele apareceu com sua máscara e não tinha um rosto conhecido por trás. Mas agora ele ganha vida. Será interpretado pelo ator Manu Bennett, o Crixus de Spartacus. Segundo o site EW, ele viverá o Slade Wilson, aliado de Oliver Queen na ilha, mas que posteriormente se transforma no Deathstroke (exterminador). O ex-coronel sofre um experimento científico nos quadrinhos, que lhe permite usar 90% do cérebro e se torna uma máquina de matar. E ainda teremos mais um vilão introduzido na história. Vamos esperar para conferir.
The Vampire Diaries finalmente apresenta ao público lôko e viciado, o casal tão esperado e pedido DELENA. Com duas temporadas de muita enrolação, os teens podem apreciar a beldade do bad guy Damon Salvatore (Ian Somerhalder) e sua amada vampira recém-criada Elena Gilbert (Nina Dobrev) darem vida ao amor selvagem que escondiam todo esse tempo... Pobre Stefan Salvatore (Paul Wesley), irmão bonzinho mas nem tanto que anda fazendo muita besteira.... Mas o que eu gostei mesmo foi do Jeremy Gilbert (Steven R. McQueen) caçador impiedoso que teve coragem de enfiar uma estaca no pescoço da irmã! Muito bom!
Dexter, o amado e mais famoso serial killer apresenta uma temporada cheia de altos e baixos. Temos um Isaak que transpira testosterona, assassino frio, mas que não passa de um gay ressentido que perde as estribeiras por vingança. Meio forçado, mas nem tanto quanto a paixonite de Debra e pior, a paixonite do próprio Dexter pela loira do 'Chuck' que acha que está 'amando'! Deixa pra lá. O ponto alto está na reviravolta da trama onde Dexter e Isaak, caçador e caçador, acabam trabalhando juntos, isso foi realmente muito legal. É uma série que não tem medo de correr riscos, colecionando uma grande sucessão de acertos e quando comete erros, corta-os rapidamente em 'pedaços' e os joga no mar.
American Horror Story, para mim, perdeu o rumo e o sentido da coisa. Depois de um a temporada fascinante como foi a primeira, a inovação da ida dos atores a um manicômio, sem seus personagens, com novas histórias e novos personagens para serem desenvolvidos é uma boa sacada, com um potencial enorme que não vem sendo devidamente aproveitado. Como é que a produção junta aquele elenco fantástico, num cenário horripilante de um manicômio, nos primórdios de 1900 e não consegue fazer o bonde andar? Decepcionante.
Digo o mesmo de 666 Park Avenue. Não dá nem pra comentar como uma série de um episódio piloto tão bom consegue descer na própria escada espiral que leva sei lá pra onde e não consegue instigar a curiosidade de descobrir. Pelo menos a minha.
Beauty And The Beast deu uma melhorada. Claro que as coisas ainda podem ficar muito melhores, mas o último episódio que vi fechou com saldo positivo na minha opinião. Um romance morno entre a policial Cat (Kreuk) e a fera Vincent (Ray) que sustenta (até quando??) a série. Aí onde está o erro que os produtores insistem em repetir. A enfase no romance está toda errada. Os casos policiais que trazem boas sacadas até empolgam, mas quando desvendados, às vezes absurdamente no mesmo dia, decepcionam o público pelo desenvolvimento medíocre. Pelo visto conduzir de forma interessante os dois lados não é tarefa tão fácil.
Outras séries que estão em temporada aberta e que mantém minha opinião de que são legais e apresentaram bons episódios justificando o meu vício (até que se tornem enfadonhas) são: Grimm, Supernatural, Person Of Innterest, The Big Bang Theory e Last Resort, série recém lançada muito boa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário