segunda-feira, 29 de julho de 2013

Star Trek Into Darkness


Filmão sabe? Pois é! 

Sinopse

Star Trek Into Darkness EUA, 2013 - 2h 10min. 
Gênero: Ci-Fi/Ação/Aventura.
Direção: J.J. Abrams
Roteiro: Roberto Orci, Alex Kurtzman e Damon Lindelof.
Elenco: Chris Pine, Zachary Quinto, Benedict Cumberbatch, Peter Weller, Zoë Saldaña, Bruce Greenwood, Alice Eve, Leonard Nimoy.
Em sua nova missão, a tripulação da nave Enterprise é enviada para um planeta primitivo que está prestes a ser destruído devido à erupção de um vulcão. Spock (Zachary Quinto) vai parar dentro do vulcão, onde deve deixar um dispositivo que irá congelar a lava incandescente. Entretanto, problemas inesperados fazem com que ele fique preso dentro do vulcão, sem ter como sair. Para salvá-lo, James T. Kirk (Chris Pine) ordena que a Enterprise saia de seu esconderijo no fundo do mar, desta forma a nave é vista pelos seres primitivos que habitam o planeta. Esta é uma grave violação das regras da Frota Estelar, o que faz com que Kirk perca o comando da nave para o capitão Pike (Bruce Greenwood).

A situação muda por completo quando John Harrison (Benedict Cumberbatch), um renegado da Frota Estelar, coordena um ataque terrorista tendo como alvo o comando geral da Frota Estelar. Não demora muito para que Kirk seja reconduzido ao posto de capitão da Enterprise e enviado para capturar Harrison em um planetoide chamado Chronos dentro do império Klingon, que está à beira de uma guerra com a Federação.

Geral

De cara, em segundos, somos jogados no universo Ci-Fi de Star Trek com uma trilha sonora arrebatadora de Michael Giacchino e cenas exóticas de uma perseguição num planeta primitivo, e deste universo só saímos nos créditos finais, depois de mais de duas horas quase que imperceptíveis de muita ação.

A trama exposta logo no início nos informa que as naves da Frota Estelar são de carácter exploratório e são estritamente proibidas de serem vistas pelos nativos dos planetas visitados. Essa regra é quebrada pela US Entrerprise, por ordem de Kirk, na tentativa de salvar Spock que entrou no vulcão para congelar seu núcleo e salvar o planeta. Essa atitude lhe custa o comando da nave, mas logo a Enterprise volta às suas mãos após uma onda de atos terroristas praticados pelo misterioso John Harrison.  Em busca de vingança, Kirk pede permissão ao Almirante Marcus (Peter Weller) e, junto com sua tripulação, parte à procura de Harrison.

O filme conta com muita ação e algumas reviravoltas, mas o que funciona melhor é a dinâmica entre os personagens. É bom rever a química entre Kirk, Spook, Uhura (Zoë Saldaña), McCoy (Karl Urban), Sulu (John Cho), Chekov (Anton Yelchin) e Scotty (Simon Pegg), mesmo que vividos por atores diferentes que os da série clássica e dos filmes mitológicos. Esta relação entre os personagens não agrada apenas aos fãs, sendo difícil para qualquer cinéfilo não se envolver ou se divertir com algumas situações, que envolvem romance, amizade, confiança e solidariedade. 

Se por um lado a interação entre os clássicos personagens é um dos marcos do filme, por outro é inegável que o grande destaque da obra é o imponente Benedict Cumberbatch. Destaque da série britânica Sherlock e de filmes como HawkingThe Hobbit, o ator está no grande momento de sua carreira e mostra isso em um papel cruel e ao mesmo tempo repleto de sentimentos. Sem medo de tocar em temas sérios como terrorismo e pena de morte, Star Trek Into Darkness conta ainda com uma participação pra lá de especial, o mito Leonard Nimoy.


Com ótimos efeitos especiais e um caprichado trabalho de edição de som e mixagem, o longa tem tudo para agradar não apenas os fãs da franquia, como também todo cinéfilo que procura por uma aventura de ficção científica de qualidade. 

Impressão

Não vou mentir pra vocês, quando eu era criança, minha paixão pela Ci-Fi espacial era a franquia Star Wars (depois foi só curtir minha profunda decepção com todos os outros lançados após O Retorno do Jedi de 1983). Quem passou a infância nos anos 80 sabe bem que, quem era fã de uma abominava a outra, por isso, não tomei conhecimento do filme Star Trek lançado em 2009. Mas, um belo dia, um amigo (Brendo Vinícius) me apresentou a série Sherlock e seu protagonista britânico pra lá de fascinante, o Benedict Cumberbatch. E assim, vendo sua filmografia, me deparei com a notícia que ele estaria interpretando o vilão de Star Trek Into Darkness. Por que não? Apesar do recalque contra Star Trek sempre fui fã de Spock e o vilão (Ben) merecia minha atenção. Fui atrás de ver o filme lançado em 2009 para poder assistir a sequencia com conhecimento de causa. 
Qual não foi a minha surpresa ao me deparar com um filme muito bom (reforçando mais ainda minha decepção com os filmes Star Wars nova geração). A química apresentada pelos atores e toda a obra construída por J.J. Abrams em Star Trek 2009 são tão empolgantes que agradam ‘warriors e trekkers’ (tem fã/nerd que vai querer me matar por afirmar isso kkkk) apesar de se tratar de um filme explicativo, de início. Fantástico, mesmo com um vilão tão fraco e sem graça (Nero - Eric Bana).


Mas essa questão foi corrigida em Star Trek Into Darkness com o vilão mais que perfeito John Harrison (Ben). Vendo-o em cena, não tem como não lembrar de Loki (Tom Hiddleston), o vilão que arrebatou os corações em Thor e Os Vingadores, e sua personalidade loucamente carismática. John é igualmente cruel e psicótico, mas é mais profundo, complexo e sentimental. Não é apenas o sotaque britânico irresistível que eles têm em comum, é a competência em construir o vilão perfeito. 

Vi em algum lugar que o Ben foi recrutado as pressas (antes que Sherlock o usasse demais e The Hobbit o deixasse famoso demais rsrsrs) para interpretar o vilão em questão. Sua voz profunda (aiai que voz!) sua presença longilínea e a eficiência do ator deu uma moralzinha ao, como a princípio é chamado, vilão terrorista (já famoso na mitologia da franquia), mas que vai ganhando novas dimensões com o transcorrer da trama. É simplesmente fantástico!

Preciso também mencionar o quanto gosto do Spock do Zachary Quinto. Sabe aquela questão de que não dá pra comparar o fã que agora interpreta o personagem dos sonhos com o mito, o criador? Pois é. Não tem como comparar o Zach com o Nimoy, mas acho digno o trabalho do Zach, seu Spock é uma gracinha, dentro de sua complexa personalidade híbrida.


Ainda não se sabe qual será o futuro de Star Trek agora que J.J. Abrams se bandeou pro lado de Star Wars (será que vamos ver ressurgir o mito Star Wars em sua verdadeira grandeza e importância?), mas uma coisa é certa, se continuarem a tratar a franquia com respeito e sem medo de inserir coisas novas, ela tem tudo para ter uma VIDA LONGA E PRÓSPERA.






Fontes:


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