Filmão sabe? Pois é!
Sinopse
Star Trek Into Darkness EUA, 2013 - 2h
10min.
Gênero:
Ci-Fi/Ação/Aventura.
Direção:
J.J. Abrams
Roteiro:
Roberto Orci, Alex Kurtzman e Damon Lindelof.
Elenco: Chris Pine, Zachary Quinto, Benedict
Cumberbatch, Peter Weller, Zoë Saldaña, Bruce
Greenwood, Alice Eve, Leonard
Nimoy.
Em sua
nova missão, a tripulação da nave Enterprise é enviada para um planeta
primitivo que está prestes a ser destruído devido à erupção de um vulcão. Spock
(Zachary Quinto) vai parar dentro do vulcão, onde deve deixar um
dispositivo que irá congelar a lava incandescente. Entretanto, problemas
inesperados fazem com que ele fique preso dentro do vulcão, sem ter como sair.
Para salvá-lo, James T. Kirk (Chris Pine) ordena que a Enterprise saia
de seu esconderijo no fundo do mar, desta forma a nave é vista pelos
seres primitivos que habitam o planeta. Esta é uma grave violação das regras da
Frota Estelar, o que faz com que Kirk perca o comando da nave para o capitão
Pike (Bruce Greenwood).
A
situação muda por completo quando John Harrison (Benedict Cumberbatch),
um renegado da Frota Estelar, coordena um ataque terrorista tendo como alvo o
comando geral da Frota Estelar. Não demora muito para que Kirk seja reconduzido
ao posto de capitão da Enterprise e enviado para capturar Harrison em um
planetoide chamado Chronos dentro do império Klingon, que está à beira de uma
guerra com a Federação.
Geral
De cara, em
segundos, somos jogados no universo Ci-Fi de Star Trek com uma trilha sonora
arrebatadora de Michael Giacchino e
cenas exóticas de uma perseguição num planeta primitivo, e deste universo só
saímos nos créditos finais, depois de mais de duas horas quase que
imperceptíveis de muita ação.
A trama
exposta logo no início nos informa que as naves da Frota Estelar são de
carácter exploratório e são estritamente proibidas de serem vistas pelos
nativos dos planetas visitados. Essa regra é quebrada pela US Entrerprise, por
ordem de Kirk, na tentativa de salvar Spock que entrou no vulcão para congelar
seu núcleo e salvar o planeta. Essa atitude lhe custa o comando da nave, mas
logo a Enterprise volta às suas mãos após uma onda de atos terroristas
praticados pelo misterioso John Harrison. Em busca de vingança, Kirk pede permissão ao
Almirante Marcus (Peter Weller) e,
junto com sua tripulação, parte à procura de Harrison.
O filme
conta com muita ação e algumas reviravoltas, mas o que funciona melhor é a
dinâmica entre os personagens. É bom rever a química entre Kirk, Spook, Uhura (Zoë Saldaña),
McCoy (Karl Urban), Sulu (John Cho), Chekov (Anton Yelchin) e
Scotty (Simon Pegg), mesmo
que vividos por atores diferentes que os da série clássica e dos filmes mitológicos. Esta relação entre
os personagens não agrada apenas aos fãs, sendo difícil para qualquer cinéfilo
não se envolver ou se divertir com algumas situações, que envolvem romance,
amizade, confiança e solidariedade.
Se por um
lado a interação entre os clássicos personagens é um dos marcos do filme, por
outro é inegável que o grande destaque da obra é o imponente Benedict Cumberbatch. Destaque da série
britânica Sherlock e de
filmes como Hawking e The
Hobbit, o ator está no grande momento de sua
carreira e mostra isso em um papel cruel e ao mesmo tempo repleto de
sentimentos. Sem medo de tocar em temas sérios como terrorismo e pena de
morte, Star Trek Into Darkness
conta ainda com uma participação pra lá de especial, o mito Leonard Nimoy.
Com ótimos
efeitos especiais e um caprichado trabalho de edição de som e mixagem, o longa
tem tudo para agradar não apenas os fãs da franquia, como também todo cinéfilo
que procura por uma aventura de ficção científica de qualidade.
Impressão
Não vou mentir pra vocês,
quando eu era criança, minha paixão pela Ci-Fi espacial era a franquia Star
Wars (depois foi só curtir minha profunda decepção com todos os outros lançados
após O Retorno do Jedi de 1983). Quem passou a infância nos anos 80 sabe bem que,
quem era fã de uma abominava a outra, por isso, não tomei conhecimento do filme
Star Trek lançado em 2009. Mas, um belo dia, um amigo (Brendo Vinícius) me apresentou a série Sherlock e seu protagonista britânico pra lá de fascinante, o Benedict Cumberbatch. E assim, vendo
sua filmografia, me deparei com a notícia que ele estaria interpretando o vilão
de Star Trek Into Darkness. Por que
não? Apesar do recalque contra Star Trek sempre fui fã de Spock e o vilão (Ben)
merecia minha atenção. Fui atrás de ver o filme lançado em 2009 para poder
assistir a sequencia com conhecimento de causa.
Qual não foi a minha surpresa ao me deparar com um filme muito bom (reforçando mais ainda minha decepção com os filmes Star Wars nova geração). A química apresentada pelos atores e toda a obra construída por J.J. Abrams em Star Trek 2009 são tão empolgantes que agradam ‘warriors e trekkers’ (tem fã/nerd que vai querer me matar por afirmar isso kkkk) apesar de se tratar de um filme explicativo, de início. Fantástico, mesmo com um vilão tão fraco e sem graça (Nero - Eric Bana).
Qual não foi a minha surpresa ao me deparar com um filme muito bom (reforçando mais ainda minha decepção com os filmes Star Wars nova geração). A química apresentada pelos atores e toda a obra construída por J.J. Abrams em Star Trek 2009 são tão empolgantes que agradam ‘warriors e trekkers’ (tem fã/nerd que vai querer me matar por afirmar isso kkkk) apesar de se tratar de um filme explicativo, de início. Fantástico, mesmo com um vilão tão fraco e sem graça (Nero - Eric Bana).
Mas essa questão foi
corrigida em Star Trek Into Darkness com o vilão mais que perfeito John Harrison (Ben). Vendo-o em cena, não tem como não lembrar de Loki (Tom
Hiddleston), o vilão que arrebatou os corações em Thor e Os Vingadores, e sua
personalidade loucamente carismática. John é igualmente cruel e psicótico, mas é mais
profundo, complexo e sentimental. Não é apenas o sotaque britânico irresistível
que eles têm em comum, é a competência em construir o vilão perfeito.
Vi em algum lugar que o Ben
foi recrutado as pressas (antes que Sherlock o usasse demais e The Hobbit o
deixasse famoso demais rsrsrs) para interpretar o vilão em questão. Sua voz
profunda (aiai que voz!) sua presença longilínea e a eficiência do ator deu
uma moralzinha ao, como a princípio é chamado, vilão terrorista (já famoso na
mitologia da franquia), mas que vai ganhando novas dimensões com o transcorrer
da trama. É simplesmente fantástico!
Preciso também mencionar o quanto
gosto do Spock do Zachary Quinto. Sabe aquela questão de que não dá pra
comparar o fã que agora interpreta o personagem dos sonhos com o mito, o criador?
Pois é. Não tem como comparar o Zach com o Nimoy, mas acho digno o trabalho do
Zach, seu Spock é uma gracinha, dentro de sua complexa personalidade híbrida.
Ainda não
se sabe qual será o futuro de Star Trek agora
que J.J. Abrams se bandeou pro lado de Star Wars (será que vamos ver ressurgir o mito Star Wars em sua verdadeira
grandeza e importância?), mas uma coisa é certa, se continuarem
a tratar a franquia com respeito e sem medo de inserir coisas novas, ela tem
tudo para ter uma VIDA LONGA E PRÓSPERA.
Fontes: